sábado, 6 de abril de 2013

Balança / balanço

Meu corpo nunca mais foi o mesmo desde aquele 5 de fevereiro de 2011. Naquele dia eu corri 9km de manhã, estava de férias, saí à noite e fomos comer pizza na pizzaria ao lado da padaria Real (aquela da MTV) e tomei pelo menos um chopp. Qando cheguei em casa e acessei a internet, vi o resultado de um exame que dizia que eu estava grávida.

17 quilos e 9 meses depois veio ao mundo aquela coisinha mais linda e preciosa que é a minha filha.

Hoje pela manhã (5/4/13), mais de 2 anos depois do dia da descoberta, a balança marcou exatamente o meu peso de 02/2011.

Demorou, não minto. Mas acho que foi um período justo.

Acho que quando fiquei grávida não fiquei assim tão horrorosa apesar de ter ganhado tanto peso. Por sorte, meu rosto não inchou muito. Ou pelo menos é o que parecia. Já a licença-maternidade foi outra história. A licença-maternidade foi certamente o pior momento da minha forma física e não vou negar que eu ficava muito chateada: eu queria comer menos, mas passava o dia inteiro em casa e criava rotinas para comer. Comi toneladas de canjica super doce, porque diziam que aumentava o leite e porque, ora bolas, era super doce. Tomava café da tarde vendo novela com muito pão ou torrada e manteiga, isso quando a mesa não estava ainda mais cheia. E comia, comia, comia, porque não queria que faltassem nutrientes pra produzir o leite.

E não me exercitava por causa do peito cheio de leite, porque estava sempre com sono, porque não queria ficar longe da bebê, etc.

Quando voltei ao trabalho 6 meses depois do parto tinha perdido apenas 8,5 kg. Passei muitos meses usando apenas as minhas roupas de gestante. Só tinha duas calças que me serviam.

Não lembro de um determinado momento em que decidi emagrecer. Até porque eu adoro comer e sair pra comer. E pizza. E pastel. Mas aos poucos, bem aos poucos voltei aos exercícios. Foi muito dificil no começo porque decidi me exercitar logo cedo, antes de a bebê acordar de manhã, para poder passar o máximo possível de tempo com ela. Precisei trabalhar muito essa coisa da culpa de ficar longe da cria.

Retomei a corrida com uma planilha bem suave, misturando muita caminhada e apenas trote. Corria a 7,0 km/h na esteira. Isso não é nada! É apenas um caminhar acelerado. Mas era um ponto de partida.

A festa de 1 ano não chegou a ser um marco. Eu já estava emagrecendo mas a um ritmo lento. Fiquei triste com isso, mas o dia era de tanta alegria que isso não chegou a me abalar.

Quanto à alimentação, inicialmente funcionou encher o prato de salada e comer menos das outras coisas, mas almoçando na rua, como eu fazia, sempre sobrava espaço para uma friturinha, um pastelzinho, que impediam que eu emagrecesse. O que realmente funcionou foi passar a almoçar em casa e levar uma marmita de janta para o trabalho. O básico está salvando a minha dieta: arroz, feijão, salada e mistura. E sem me controlar nos fins de semana.

Hoje, 2 anos e 2 meses depois, eu corri 7km sem parar pela primeira vez desde aquela época. E depois disso, a balança voltou a mostrar os meus XY,z quilos de antes.



Nadei, corri, amei, comi... Vivi.

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