quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Cabeleireiro: a odisseia. Parte 1

Eu não gosto de ir ao cabeleireiro. Pronto. Falei.

Esse é um lado meu totalmente antimulherzinha com o qual eu preciso lidar, até porque a tarefa de ir ao cabeleireiro é importante e, queira eu ou não, é necessária no mínimo 4 vezes por ano.

Mas tem que ir né? Não tem remédio. Daí que hoje fui ao cabeleireiro da minha amiga, que já se tornou o meu, lá no bairro onde meus pais moram. Acordei mais cedo e peguei trânsito, tudo por objetivo sublime: obter a melhor colorização para minhas madeixas.

Nas minhas férias no começo do ano decidi mudar totalmente a cor do meu cabelo. É preciso muita tinta e uma mão boa pra isso. Lembrei de uma amiga minha que sempre pintava o cabelo inteiro, a Ju. E fui lá pintar com o Pedro, que é quem pinta o cabelo dela.

Coloquei um tonzinho vermelho e achei que ficou ótimo. O Pedro realmente tem uma mão maravilhosa para pintar. Ele tem paciência e é um senhor que destoa bastante de um salão de beleza cheio de mulheres para cima e para baixo. Só que agora tenho que retocar a raíz a cada três meses (limite máximo estabelecido por mim, por mais que queira fugir da missão). O retoque ficou impecável. Mal dá pra ver a diferença:

Cor 735 L'Oreal... o nome eu jamais saberei

Como eu quase nunca vou ao cabeleireiro, sempre uso secador na temperatura mais quente e tomo banho com a água sempre pegando fogo, toda vez que faço tintura aproveito pra dar uma hidratada, senão os fiozinhos parecem que saem de lá eletrizados.

E toda essa viagem, acredite, não encerra minha jornada capilar trimestral. Isso porque eu vou lá SÓ PARA PINTAR. Cortar o cabelo é outra história. Eu tenho cortado o cabelo com os cabeleireiros do Jacques & Janine que fica lá no centro empresarial onde eu trabalho. "Nossa, mas deve sair uma fortuna!" - podem pensar alguns. Pois é, não sai, graças ao maravilhoso desconto que a firrrrrrrrrrrma nos proporciona lá no J&J... impossível perder essa boquinha. Com os dois cabeleireiros de lá que eu já cortei, sempre achei que o corte ficou o máximo. Agora estou me preparando pra dar uma mudada no corte. Sempre penso isso antes de ir lá e quando chega a hora eu volto atrás... Mas vamos ver como vai ser.

Meu marido não entende essa odisseia capilar. Ele diz que, quando a gente muda de bairro, tem que fazer as coisas perto de casa. Mas cabeleireiro é uma coisa muito, muito particular. Achar alguém que acerte na mão exatamente do jeito que você pensava é muito difícil. Conheço várias pessoas que moram longe de seus cabeleireiros, ou que cortam com o mesmo há décadas. Mulher é 100% fiel... ao cabelo.

2 comentários:

  1. Seu marido é um homem sábio. O negócio é achar o barbeiro mais próximo e mandar bala. Com o tempo vc se acostuma... hehehe

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  2. Mari, na boa... cabeleireiro você carrega junto com você pro resto da vida. E se ele morrer, vc morre junto! hahahaha. Eu amo a minha cabeleireira, que mora perto da casa da minha mãe, ou seja.... muitos quilômetros de distância. Mas vou lá até hoje. Agora meu pedido pra vc é: corta curtooooo esse cabelo, mulher!!!!!!

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